a cidade, onde ficam sob imediata proteção do mesmo, bem como do Forte de S. Filipe, na praia fronteira(115) Nota do Leitor.
No extremo da península, quase em frente à barra, acha-se o pequeno e velho forte e farol de Santo Antônio da Barra. Quando se viaja rumo a essa barra, uma pequena angra forma certa reentrância, dotada de uma praia, sendo flanqueada, de um lado, pelo insignificante Forte de Santa Maria e, do outro, pelo de S. Diogo, que é uma bateria circular.
Nos confins da cidade, em direção ao mar, e ao nível da água, situa-se uma bateria em sofríveis condições, de dezoito canhões, quase todos. Mais adiante, o estaleiro é defendido pelo baluarte superior da bateria do Forte de S. Filipe, que tem cerca de trinta canhões, de vários calibres. Existem mais três baterias insignificantes na parte não habitada da praia e uma pequena, na Ponta de Monte Serrate.
A cidade é defendida por três fortes, do lado da terra, nas passagens do sul e do norte, paralelas à praia, ao sul, pela vasta fortificação e obras externas do Forte de S. Pedro, as mais completas do conjunto. Acham-se, porém, atualmente quase desmanteladas.
A passagem do norte é um vale inteiramente dominado pelo Forte de Barbalho (já descrito), de um lado, e pelo de Santo Antônio do Carmo, na elevação fronteira, mais próxima da baía. Este último é quadrangular e possui alguns canhões, que ficam sobre uma esplanada.
Um amigo meu, muito bem informado sobre a matéria, assegurou-me que, no último relatório do Governo, noventa e nove canhões verdadeiramente prestáveis eram tudo quanto somavam os vários fortes e baterias(*) Nota do Autor.
As tropas da cidade são de infantaria, elevando-se a uns cinco mil homens. Compreendem um regimento de artilharia, três de linhas, três de milicianos e um de mulatos e negros