a responsabilidade terrível dos acontecimentos dos últimos anos (2) Nota do Autor, hoje que o país reclama o estudo e os conselhos de todos, permite que eu furte algumas horas de reflexão ao ermo, que levante a minha voz também nas preces fervorosas pela salvação do Brasil.
Com uma ironia pungente, fechastes o derradeiro ato da Assembléa Geral. Consenti, senhor, que eu ouse preparar os arranjos para o espetáculo seguinte. A cena esta vazia, ausentes e dispersos os melhores atores. Entretanto, os ensaios, no intervalo, não teriam alguma utilidade e não poderiam inspirar um certo grau de interesse?
A mesma esterilidade da última sessão das Câmaras aconselha este proceder.
Abrira-se o Parlamento, em maio, sob a pressão da maior ansiedade pública.
Tinham-se visto tanto desprezo dos interesses reais do país e tantas contrariedades à verdadeira opinião, que geralmente se aguardava o desfecho de uma transição insuportável já, o começo de uma era nova em tudo e em tudo enérgica.
Ainda uma vez mais, porém, o espírito público teve de conceder dilação aos poderes do Estado.
Durante as sessões que acabam de passar, a oposição quis, mas o governo impediu-lhe, discutir as medidas legislativas e administrativas por que se clama desde muito.
Quando expira o último eco da tribuna, a imprensa cabe continuar a sua tarefa comum de combater e apontar-nos as reformas.
Aproveitar o tempo do intervalo das sessões legislativas, pôr diante do país, estudar, discutir cada