ação, foi notável a maneira por que sempre procurou conciliar o amor à ordem e à estabilidade das cousas humanas com os anseios de ver a sua terra em contínua ascensão, em constante progredir, segundo evidenciam as suas corajosas incursões nos domínios da agricultura e da indústria, onde foi dos primeiros e dos mais eficientes.

Mas eu o louvo ainda mais, meu caro Jacobina, pela nobreza dos sentimentos que o conduziram a esboçar a biografia de um conservador convicto, como foi Francisco Dias Carneiro, sendo você um formoso espírito liberal, muito do meu conhecimento. Sinto que o afeto foi a bússola que o orientou na jornada, empreendida com tanta galhardia. Estudando a vida do liberal abolicionista Joaquim Serra, — outro maranhense que honra o Brasil, — você não quis deixar de investigar igualmente os antecedentes de Francisco Dias Carneiro, contemporâneo de Joaquim Serra, mas militante em partido adverso ao deste. O primeiro era o avô de sua mulher; e o segundo, o avô de seu primo e grande amigo Luiz Pizarro Dias Carneiro, que foi casado com uma outra neta de Joaquim Serra e sua cunhada. Dominou-o o desejo de provar que um e outro, por caminhos diversos embora, concorreram poderosamente para o engrandecimento