Nesta última província, contava a Confederação republicana com as simpatias francas do Presidente Bruce. Entre os emissários de Manoel de Carvalho Paes de Andrade, figurava o Dr. José Vicente, filho de Bruce, jovem entusiasta do movimento confederacionista. Chegando a São Luiz procura logo convencer a seu pai "que o melhor sistema a adotar no governo da província era o Republicano e que havendo-se já proclamado a República no Ceará, e mais províncias do Sul, era conveniente fazer o mesmo o Maranhão".
Freire e Bruce está francamente inclinado ao movimento, que só é frustrado no Maranhão pelos imponderáveis que cercam sempre os planos revolucionários.
Assim foi que João Paulo Dias Carneiro, já prestigioso chefe nos sertões do Alto Itapicuru, é consultado pelo Capitão Francisco Germano de Moraes, que prevendo as intenções de Bruce escreve ao Capitão João Paulo, revelando-lhe a existência de um plano para a deposição do presidente.
Dias Carneiro responde a Germano de Moraes em carta datada da "Gameleira", aos 15 de setembro de 1824. Depois do introito de estilo, em que o saber da boa saúde do amigo lhe causa indizível prazer, ele aborda a questão sem mais delongas: "Vejo nela o que me expõem, ao que lhe sou a responder".