O botânico Hoehne, acompanhado do médico Dr. Murilo, visitara no rio São Tomé a aldeia "Santo Antônio, Assentou o Pé" e no Cururu muitas outras, entre as quais a do Tuhicháua "Apompeu", que foi o vaqueano da sub-turma até a maloca Capepi-uat, onde aqueles cientistas da Expedição do Juruena, encontraram o início da fundação da missão dirigida na ocasião por Frei Hugo Mence e Frei Luiz Wand, que viajavam para Santarém. O estabelecimento, que se compunha de alguns ranchos e uma capela provisória coberta de folhas de palmeira, estava guardado apenas por um camarada.
O Tuhicháua da Malóca, João Huacú, acolhera com hospitalidades os missionários que nele encontraram o apoio necessário para levantar os créditos da nova missão franciscana do Tapajós, que parece próspera hoje.
Em 1920 ela mudou sua sede para o lugar "Terra Preta" no próprio rio Cururu. Presentemente domina 25 malocas desses índios da vertente oriental do Cururu para os campos gerais, imensa clareira existente nas nascentes desse rio, formada na densidade da floresta amazônica.
Cada maloca é constituída de oito grandes ranchos, quatro (ec-ha) residência exclusiva de mulheres e os outros quatro (rec-sha), em que só vivem homens.
Os ec-ha estão situados à margem do Cururu; os rec-sha (quartel dos homens) nos campos gerais, para o interior, a certa distância deste.
Conheces as missões salesianas, que operam no alto Araguaia e no rio Negro; as Dominicanas, que funcionam no baixo Araguaia e no médio Tocantins, com sede em "Conceição do Araguaia".