Índios do Brasil

São essas missões, e as franciscanas, as que mais atividade vêm desenvolvendo pela civilização cristã entre os íncolas brasileiros.

Os jesuítas recentemente se estabeleceram em Diamantino, ao norte de Cuiabá, com o projeto de penetrar o vale do Xingu e nele estender a tradicional atividade catequista que a Companhia de Santo Ignácio de Loyola produziu nos séculos das descobertas e das conquistas por toda a América do Sul e Centro América.

Cada uma dessas missões opera em reduzido centro de populações indígenas.

O grupo salesiano do Araguaia organizara as reduções do vale do rio das Garças com uma parcela dos Borôro, do alto vale araguaiano, pacificada pela Comissão Telegráfica de Cuiabá ao Araguaia nos anos de 1890 a 1893.

Retomou a Missão de Mato Grosso a iniciativa da pacificação dos índios Xavante, do rio das Mortes, inaugurada pelo então Padre Malan, quando ainda inspetor da missão, naquele Estado, e continuada por alguns anos mais, infelizmente sem êxito possível.

Os Padres Fuchs e Sacilotti se incumbiram da empresa iniciada por aquele sacerdote, sendo infaustamente vitimados por aqueles índios em 1º de novembro de 1934.

O Padre Hipolito Chorelon substituiu na chefia os devotados catequistas, com intenção de resolver o problema do rio das Mortes.

Mais avisado que seus predecessores, lançou mão do método da Comissão Telegráfica, sistematizado pelo S. P. I., de tentar a atração dos silvícolas mediante deixa de presentes adequados nos lugares de seu trânsito diário, como demonstração da simpatia aos mesmos oferecida pelos seus visitantes.

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