portos dos diversos Estados do norte e do sul. O traço distintivo do quadriênio AFFONSO PENNA é justamente a sua preocupação em desenvolver as nossas estradas de penetração e em melhorar as nossas condições portuárias — e os seus sucessores não têm abandonado essa diretriz superior.
Outros empreendimentos grandiosos estão sendo realizados pela União nos Estados e que servem para robustecer nas populações beneficiadas a confiança no poder central, a fé na sua capacidade organizadora. É assim o serviço de profilaxia rural do país. É assim o serviço contra as secas do Nordeste. São todas obras da maior benemerência, exigindo capitais enormes e uma burocracia considerável.
O serviço de defesa agrícola também faculta uma interferência constante da União na vida econômica dos Estados e, por meio dela, ela dá a sentir a todo mundo a eficácia da sua ação vigilante. E já agora, começa-se a apelar para o governo federal, começa-se a invocar o seu auxílio para este serviço de caráter essencialmente local: a luta contra o analfabetismo, o desenvolvimento do ensino primário.
Este prestígio crescente da União é lógico. Como já dissemos (§ XXVII), na sua maioria, os Estados não estavam preparados para a autonomia plena, que lhes deu o regime federativo. Não havia em muitos deles elites locais, capazes de governá-los sabiamente; muitos deles não possuíam ainda uma base econômica suficiente para que sobre ela se pudesse assentar um