Somos o primeiro a reconhecer muitas falhas existentes neste nosso trabalho, do que, desde já, nos penitenciamos, impetrando dos doutos a benevolência e a conscienciosa colaboração. Entretanto, a nosso favor fica a só desculpa de que, se tais faltas existem, devem ser abonadas, pois que, ao empreendermos esta tradução, fizemo-lo dominado unicamente pelas mais sinceras intenções e com absoluta despreoccupação de alardear erudição.
Nem sempre foi possível dar à frase portuguesa o mesmo meneio do original, em virtude da grande diversidade de índole dos dous idiomas.
Procuramos ater-nos, tanto quanto possível, ao máximo de fidelidade, evitando, entretanto, o disforme e por vezes o contra senso, como soe acontecer, quando exagerada é a escravização à tradução justa linear.
Empregamos os verbos na primeira pessoa do plural, e se algumas vezes o fizemos na primeira do singular, foi tão somente em obediência ao que praticou o autor.
Era intento nosso fazer acompanharem a tradução do texto todas as notas do autor, isto porém viria dificultar a feitura deste livro, tornando-o por demais dispendioso.
Todavia, não nos pudemos furtar ao desejo de traduzir muitas delas e na escolha presidiu sempre o critério da maior importância e valor prático, bem que todas o sejam, no que justamente estava a dificuldade da seleção.
Julgamos de interesse juntar notas explicativas e outras de valor histórico, colhidas em trabalhos antigos sobre a Bahia.
Foram por nós organizadas e devem correr por nossa conta, bem assim a redação portuguesa da tradução.
Agradecemos ao ilustre amigo Dr. Paulo Wolf a proficiente colaboração, que nos prestou na versão desta