A fosforescência durava alguns segundos e era mais forte do que na madeira podre, porém menos viva do que a auréola luminosa das flores do díctamo.
Durante o fenômeno o termômetro marcava 20º R. e o eletrômetro de Volta não indicava o menor vestígio de eletricidade atmosférica.
Observando em diversos caules e ramos, obtivemos sempre o mesmo resultado.
Mas, uma hora depois, quando a temperatura baixou a 16° R., o fenômeno não mais se reproduziu.
Até o Rio de São Francisco encontramos a planta em abundância, formando muitas vezes densas e impenetráveis sebes. Depois, não tivemos mais a felicidade de observar a fosforescência e, por isso, chamamos a atenção dos futuros viajantes para o assunto.
Serra da Itiúba
Da fazenda Olhos d'Água, subimos a Serra da Itiúba, cujo dorso atravessamos numa altura de cerca de 200 pés, acima da base da montanha.
A rocha é granito avermelhado, não estratificado, que, às vezes, se transforma em sienito por conter muita horneblenda preta ou esverdeada, encerrando também camadas e veios muito pequenos da mesma substância. A desagregação dá-se sob a forma de grandes pedaços conchóides, escamosos. A estrada passa por sob despenhadeiros abruptos, onde tais rochas, isoladas e desordenadamente dispostas, umas sobre as outras, ameaçam ruir. A propriedade, que tem de tinir fortemente, quando nela se percute, é considerada pelos habitantes como prova de sua riqueza em metal. O som produzido por certos pedaços é realmente tão claro e penetrante, que