feito de cascas de pinheiro. Os velhos caules são rachados longitudinalmente e, depois de batidas e sacudidas as fibras lenhosas, extrai-se o amido entre elas existente. Esta farinha, naturalmente misturada de muitos fragmentos de fibras, em seguida reduzida a bolas e cozida em água, é comida, assim, ou depois de seca ao sol.
Pode-se, facilmente, imaginar quão indigestas e pobres em princípios nutritivos devem ser estas miseráveis broas, de gosto amargo, incapazes de fermentar, pela absoluta falta de glúten ao lado do amido. Alguns dias depois de preparadas não valem mais que pó de serra.
A imbuzada
O caminho sobe pouco a pouco, até a fazenda Cocho d'Água, situada na encosta leste da Serra da Milha. Até lá encontramos diversos trechos de caatinga, onde havia abundância de imbuzeiros (Spandias tuberosa, Arr.), carregados de frutos que lembram as ameixas (Rainha Claudia). Os moradores deram-nos, como refresco, a imbuzada, espécie de sopa agridoce, preparada do suco desta fruta com leite quente e açúcar mascavado.
A formação dos contrafortes, como da própria Serra da Itiúba, é em geral de granito-gneiss.
A rocha é completamente descoberta. Aqui e acolá se encontra nas baixas pouco profundas, uma camada de argila avermelhada, com três a quatro pés de altura, que os sertanejos costumam cavar até a profundidade de alguns pés, formando caldeirões e tanques, para conservar água de chuva.