Pirajá da Silva; era a tradução do von Martius, Viagens no Brasil, mas só com relação ao Estado da Bahia.
O projeto estabelece concurso para a execução de quadros sobre assuntos nacionais, mencionando a proclamação da Independência, o período do Primeiro Reinado, da Regência, do Segundo Reinado, as glórias militares e navais da guerra do Paraguai, alegoria à lei 13 de maio, à proclamação da República e ao centenário da Independência.
A cultura artística pela pintura terá ocasião de se revelar consagrando na tela qualquer desses admiráveis assuntos.
Tudo isso importa um valioso estímulo aos nossos artistas, sendo grande serviço ao progresso artístico que ficará mais uma vez patenteado nas obras que forem apresentadas, e na exposição de arte retrospectiva, pintura, escultura, gravura, móveis, arquitetura, música, que será inaugurada com a Exposição Geral de Belas Artes a 7 de setembro de 1922.
— No projeto dispôs V. Ex. igualmente sobre dois monumentos?
— Consta do art. 8.° e aí se estabelece que será anunciado concurso aqui e no estrangeiro para a ereção dos dois monumentos: um consagrado ao Império e outro à fundação da República destinado ao Panteon brasileiro.
Considero que o Brasil deve bastante ao Império, embora deva muito mais à República, sob cujo domínio os surtos do seu progresso têm sido maiores e mais brilhantes.
O monumento de homenagem ao Império impõe-se pela justiça e nele devem ser colocados os despojos dos ex-imperadores.
O monumento à República, destinado ao Panteon, será o sepulcro dos nossos grandes homens, acompanhando-se o que têm feito outros países cultos. A França tem o seu Panteon onde se lê esta inscrição: "Aos seus grandes