Se bem que esse modo de pescar baleias exija menores despesas, pois o azeite não á extraído, nem embarricado em alto mar e as baleias mortas são, por meio de cabos, puxadas para a costa e aí preparado o azeite, é fora de dúvida que este ramo de indústria, em maior escala, poderia dar muito mais lucro, se fossem empregados aparelhos mais apropriados.
Baleeiras
Os barcos, em que se perseguem as baleias, são pequenos, geralmente equipados por um só arpoador e os marinheiros indispensáveis. Muitas vezes naufragam quando são sacudidos às costas ou virados pelas baleias feridas, antes de poder a tripulação cortar a corda do arpão.
Contaram-nos muitas dessas desgraças.
Contratos de pescaria de baleia
Os contratos de azeite de baleia que visitamos em Itaparica, são muito pequenos e sem instalação conveniente. As taxas (frigideiras) têm apenas poucos pés de diâmetro e são aquecidas por fornos semelhantes aos fornos de cozer pão.
Para espumar e purificar o azeite não existem aparelhos apropriados. Os tanques, que conservam o azeite extraído até o embarricamento, não estão abrigados da poeira, nem de impurezas outras. E parece que todo o negócio está entregue a alguns negros e mulatos ignorantes.