VIII — O problema das classificações raciais - 140
1. Opiniões extremas: os que negam, formalmente, a existência da raça, como entidade, e os que ligam sua existência à classificação dos homens em superiores e inferiores. Escolhos com que defrontam as classificações. 2. As espécies animais e os critérios de classificação delas. Não existe critério algum absoluto para a diferenciação das espécies. Os critérios preconizados para a classificação das espécies não se aplicam às raças humanas. A prova do cruzamento. Valor eugênico do mestiço. 3. Definição de raça. O critério racial tem que ser estatístico. Para as classificações raciais os caracteres devem ser tomados em conjunto e não, isoladamente. A frequência dos caracteres no grupo é que autoriza sua classificação.
IX — O critério dos padrões clássicos raciais não leva a conclusão - 149
1. O critério corrente dos padrões raciais clássicos incorre no vício lógico da petição de princípio. Sugestão inaceitável do sr. Oliveira Vianna. 2. A única solução é a da determinação das raças, abstraindo-se de padrões. 3. Como funciona a lei dos grandes números.
X — As concepções estática e dinâmica da raça - 157
1. A semelhança entre o ascendente e o descendente. A teoria cromossômica e seus opositores. Os cromossomas são os portadores de quase todos os caracteres humanos. 2. A imutabilidade dos caracteres hereditários é relativa. Uma hipótese de T. H. Morgan. Os racistas são partidários da intangibilidade dos caracteres raciais. Não existe atributo humano algum, absoluta e definitivamente, inalterável. Mutação. Ações do meio. Hormônios e vitaminas. 3. A tendência moderna é a de se considerar a raça em seu caráter dinâmico. Uma definição de Hankins sob essa luz. No próprio racismo há prosélitos que procuram acomodar suas concepções ao conceito dinâmico da raça. 4. Os caracteres hereditários são, a um tempo, constantes e variáveis. Naquilo