do norte, as duas que das capitais de Pernambuco e da Bahia buscaram o São Francisco, para o lado do sul as três que transpuseram a Serra do Mar, umas, como a de Petrópolis e de Santos a Jundiaí, obras exclusivamente suas, a outra, obra tão sua como dos que por ela mais fizeram — a Estrada de Ferro D. Pedro II. Por toda a parte, os melhoramentos materiais, o progresso, o gás do Rio de Janeiro e de outras cidades, o Canal do Mangue, os costumes modernos, as fábricas de tecidos, a fundição e a construção naval em Niterói, os engenhos aperfeiçoados de açúcar, 'as indústrias que podiam medrar sem grandes auxílios', os transportes urbanos e marítimos, a colonização estrangeira, a nossa civilização industrial, enfim."(142)Nota do Autor

Essa atividade fora do comum, que preencheu o cenário brasileiro de 1847 a 1875, traz-nos à memória, muito ao vivo, o par épico de origem portuguesa — os irmãos Pereira, os célebres fundadores do Crédit Mobilier, de Paris, construtores de estradas de ferro, admiradores e fundadores do "sistema industrial".(143)Nota do Autor A hostilidade dos competidores, originando a catástrofe