Como a Inglaterra era a amparadora da independência brasileira e como a Santa aliança (especialmente Metternich) se opunha a uma nova monarquia constitucional no Brasil, era natural que o Rothschild londrino, e não o continental, se encarregasse dessa transação financeira. A atitude do governo inglês era favorável.
A Inglaterra tinha um interesse especial, desde que a liquidação das reclamações financeiras de Portugal se fazia "por intermédio da mediação de Sua Majestade da Grã-Bretanha", e Sir Charles Stuart representava a Inglaterra nessa comissão. De aecôrdo com a sua decisão, o empréstimo português de £1.500.000, em Londres, em Outubro de 1823, foi debitado em 1825 ao Brasil (como parte da indenização de £2.000.000 à Mãe-Pátria por parte da antiga colônia).
A primeira tentativa de obtenção de um empréstimo brasileiro em Londres se efetuou no ano de 1822, quando a firma Read Irving & Co., de Londres, iniciou as negociações.(223)Nota do Autor
O primeiro empréstimo brasileiro no estrangeiro no ano de 1824 não foi negociado com os Rothschilds. Três firmas de Londres (Bazeth, Tarquard, Grawford & Co.; Fletcher, Alexander & Co.; Thomaz Wilson & Co.) compraram firme £1.000.000 em títulos de cinco por cento a 75 e £2.000.000 a opção a 85; uma comissão de 4% foi deduzida do produto líquido depositado no nome de dois representantes brasileiros. A comissão foi dividida (com o consentimento do Governo) entre