os banqueiros e os representantes brasileiros (estes últimos eram ao mesmo tempo os plenipotenciários ad hoc, os agentes e os depositários). Em garantia desse empréstimo, hipotecaram-se as rendas da Alfândega.

As dificuldades surgidas posteriormente entre esse grupo de banqueiros e o governo brasileiro originaram a entrada dos Rothschilds. Em Janeiro de 1825, Nathan Meyer Rothschild, "negociante na cidade de Londres", como os primeiros documentos oficiais brasileiros o denominam, cobriu as restantes £2.000.000 do empréstimo de 1824 (5%, 85, 4% de comissão) e tornou-se o agente e depositário para o serviço desse empréstimo.

Esse início não foi muito feliz. Em 1829 um novo empréstimo de £400.000 teve que ser arranjado por Rothschild e Thomaz Wilson & Co. a fim de proporcionar ao Brasil meios de poder continuar a satisfazer os pagamentos do empréstimo de 1825. O preço de 52 conseguido pelo Brasil para este empréstimo era o reflexo do desapontamento de Rothschild com o novo cliente.(224)Nota do Autor

Mas também os clientes procuravam novas relações. Quando o Marquês de Barbacena visitou os banqueiros ingleses em 1835, consultando-os sobre os meios de retirar papel-moeda da circulação, mencionou no seu relatório que "ambas as partes estão desejosas de contratar um novo empréstimo externo para o Brasil".(225)Nota do Autor Ele discutiu o assunto com Rothschild,