O primeiro empréstimo externo da República (£7.442.000) foi emitido em 1895. As turbulentas condições domésticas no começo da República e a difícil situação econômica relacionada com a crise do mil-réis redundaram na suspensão do serviço da dívida em 1898. A colaboração de Rothschild e do governo brasileiro (Campos Salles, Murtinho) resultou no funding loan de 1898. Foi resolvido fundir por um período de três anos (1º de Julho de 1898 a 30 de Junho de 1901) os juros de todos os empréstimos em esterlinas e de certas obrigações ferroviárias em um funding loan a 5% (cujos juros seriam pagos em dinheiro). Foi também resolvido suspender os pagamentos dos fundos de amortização durante 13 anos, de 1º de Julho de 1898 a 30 de Junho de 1911. Os pagamentos dos juros reataram-se em 1º de Julho de 1901, ao passo que os pagamentos dos fundos de amortização foram recomeçados em 1º de Janeiro de 1910, ou 18 meses mais cedo do que ficara estipulado no acordo de 1898.
Os empréstimos para fins reprodutivos continuaram. Oito novos empréstimos foram emitidos em Londres (£59.119.320) até a guerra. O mercado francês também abriu seus portões para os títulos brasileiros e cinco empréstimos (cerca de 300 milhões de francos) foram lançados antes da guerra mundial.
O colapso causado pela guerra tornou necessário a realização de um novo funding-loan. Em 1° de Agosto de 1914, os pagamentos das obrigações da dívida externa não foram efetuados, e em 19 de Outubro do mesmo ano realizou-se um segundo esquema de reajustamento da dívida. Os juros sobre as obrigações da dívida externa (com exceção do funding-loan a 5% de 1898 e o empréstimo a 5% de 1903) foram incluídos numa operação de três anos (1° de Agosto de 1914 a