Evolução econômica do Brasil

A combinação de fatores desfavoráveis, já acumulados em 1913, tornou-se mais forte em virtude da cessação das exportações brasileiras pelo fato de seus produtos não serem dos necessarios às exigências da guerra. A suspensão da conversibilidade das notas da Caixa por Ato de Dezembro de 1914 resultou em novas grandes emissões de papel-moeda inconversível e no novo funding loan de 1914.

Durante a guerra e depois da guerra, o Brasil ingressou nos habituais períodos de confusão e desapontamento, ajustamentos e lucros, na dança mundial dos milhões e nas depressões que se lhe seguiam. A economia nacional ficou revolucionada; as finanças, perturbadas. A moeda sofreu as consequências de novas experiências. 1914-1924 foi um período de seguro aumento das emissões de papel-moeda. O total cresceu de 822.496 contos em 1914 para 2.963.000 em 1924. O câmbio caiu com grandes oscilações de uma média de 14 21/32 em 1914 a 5 15/16 em 1924. Nessa década o governo deu início a novas tentativas de reforma da moeda e bancárias. Homero Baptista, como Presidente do Banco do Brasil em 1917, reviveu a ideia de um Banco Central de emissão. Apontado para Ministro da Fazenda, continuou a campanha.

Por essa época, os exemplos imitados não eram os anglo-saxões, mas os alemães. Os novos projetos e leis iniciados por Homero Baptista introduziram a "teoria bancária" de emissão para o Brasil como mais elástica e moderna. O primeiro passo consistiu na formação, em 1921, depois de diversas mudanças e modificações, da Carteira de Redescontos, como parte do Banco do Brasil.

O novo Departamento do Banco do Brasil ficou autorizado a descontar títulos comerciais e recebia meios para esse fim do Tesouro Nacional. O artigo 17 da