2) A acumulação de uma reserva igual a 60% das notas emitidas;

3) A aprovação final pelo Governo.

Em Junho de 1923 o Banco começou a funcionar sob a direção de Cincinato Braga. A Carteira de Redesconto foi incorporada ao Banco do Brasil e acrescido um novo Departamento de Emissão (Carteira de Emissão). O Governo assumiu o compromisso de não prosseguir em suas atividades a esse respeito por dez anos, de acordo com o contrato, e o Banco do Brasil tomou a seu cargo a emissão do dinheiro papel.

O Presidente Bernardes declarou em sua mensagem de 1923 que esse novo desenvolvimento correspondia à realização de "uma velha aspiração nacional". Ele predisse que agora "não haverá crise de inflação nem da restrição do meio circulante". Em 1924 o mesmo Presidente Bernardes tinha de influir para que o Banco do Brasil fizesse uma emissão de emergênia de 100 mil contos, da mesma maneira como a Carteira de Redesconto, anteriormente, tinha de descontar os títulos do Tesouro.

Nos últimos anos da presidência Bernardes, o Banco do Brasil iniciou uma política deflacionista. O Banco adotou a praxe de restringir as suas operações de redesconto. O dinheiro passou a ficar cada vez mais escasso. Mas as restrições de crédito (imitando a política de Hjalmar Schacht nos primeiros anos de novo Reichsbank alemão) incidiam somente sobre os títulos conversíveis, e não sobre os títulos do Tesouro, que eram invariavelmente renovados.(264)Nota do Autor