Ocidentais, onde eles de novo se entregaram à indústria do açúcar com notável sucesso. A partir da retirada dos holandeses, a produção do açúcar holandês começou a declinar. Antonil relata que em 1711 havia 528 engenhos de açúcar na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, produzindo 37.020 caixas de 35 arrobas cada uma.(24)Nota do Autor

É essa, provavelmente, a única cifra que possuímos desse período.

O açúcar era a principal, na verdade a única riqueza da Capitania.

De acordo com as estatísticas, na veracidade das quais não é possível confiar inteiramente, mais de cem milhões de libras de produção anual eram exportadas pelo Brasil, logo após a expulsão dos holandeses, aos preços de 960 e 1.120 réis por arroba. A produção desceu a 80 milhões de libras, na metade desse século, e a menos de 40 milhões seis anos mais tarde. O preço, ao mesmo tempo, decrescia tão vertiginosamente que, no fim do século, a arroba era vendida a 120 e 100 reis".(25)Nota do Autor

A concorrência das Índias Ocidentais não foi o único obstáculo ao progresso da produção de açúcar no Brasil. Havia igualmente uma causa interna da maior importância. A descoberta de minas de ouro e diamantes na segunda metade do século XVII, culminando com o rush de 1693, em Minas Gerais, produziu uma intensa migração da população, desertando-se as plantações de açúcar.