produziram um renascimento da produção brasileira, especialmente no seu velho lar, Pernambuco. Em 1812, a produção de novo excedeu à registrada no começo do século XVIII. A revolução tecnológica produzida nas atividades açucareiras em meados do século XIX atingiu o Brasil de maneira considerável. Não obstante as cifras relativamente altas da produção, e alguns períodos de exportação, os numerosos engenhos existentes no litoral eram na maioria para produção do comércio local. Assim é que Martius relata que em São Paulo "é verdade que existiam nada menos de 458 engenhos de açúcar e 601 alambiques, mas muitos desses engenhos somente produziam açúcar na quantidade necessária para o consumo próprio, e que os alambiques de muitos Estados eram sem importância, de vez que eles somente podiam produzir alguns maas de rum.(29)Nota do Autor

Mas até as maiores usinas em Pernambuco e Bahia estavam cerceadas em sua expansão pelo custo do transporte da cana-de-açúcar. Elas estavam impossibilitadas de aumentar a área de sua lavoura de cana, e, consequentemente, o volume de sua produção. Um abaixamento técnico do custo da produção tornava-se impossível. Não era apenas o atraso da indústria brasileira de açúcar, mas, quiçá mesmo, mais o problema de transporte que não permitia ao país ajustar-se à nova técnica.

A revolução tecnológica açucareira foi seguida pelo desenvolvimento das estradas de ferro em todo o mundo.

O raio de ação da usina de açúcar tornou-se maior desde esse momento, não somente com referência ao açúcar de cana como também ao de beterraba, registrando-se o processo da transformação dos antigos engenhos