Em primeiro lugar alinharei os trabalhos que constituem ou contêm testemunhos ou depoimentos pessoais de figurantes ou espectadores diretos do drama. Nesta lista incluirei os artigos de Rui Barbosa para o Diário de Notícias (1889) publicados em oito volumes das suas Obras Completas; o Advento da Ditadura Militar no Brasil, do visconde de Ouro Preto (1891) e a Década Repúblicana, do mesmo autor (1899); L'Idée Républicaine au Brésil, de Oscar Araújo (Paris, 1893); a História Constitucional do Brasil, de Felisbelo Freire (1894); os Apontamentos para a História da República, de Campos Porto (1896); os Oito Anos de Parlamento, do conde de Afonso Celso (1901); os Fastos da Ditadura Militar no Brasil, de Eduardo Prado (1902); as Recordações, de Aristides Maia (1902); Sous la Croix du Sud, de Dom Luis de Bragança (meu exemplar deste interessante livro está sem a folha de rosto e, portanto, sem data); os Contrastes e Confrontos, de Euclides da Cunha (1907); Atas e Atos do Governo Provisório, de Dunshee de Abranches (1907); Da Propaganda à Presidência, de Campos Sales (1908); Pesquisas e Depoimentos para a História, de Tobias Monteiro (1913); e as Páginas do Passado, de Serzedelo Correia (1919).
A esses livros de depoimentos pessoais, juntaremos biografias, como a de Deodoro, por Raimundo Magalhães Júnior; de Rui Barbosa, por Luis Viana Filho e, ainda, por João Mangabeira; do barão de Lucena, por Flávio Guerra; de Júlio de Castilhos, por Otelo Rosa; de Benjamin Constant, por Teixeira Mendes; de Saldanha da Gama, por Pedro Lafaiete; de Jorge Tibiriçá, por Rodrigo Soares; de Bernardino de Campos, por José Maria dos Santos.
Estudos interpretativos valiosos, e mesmo da mais alta importância, são os de Oliveira Viana, sobre O Ocaso do Império; de Gilberto Freyre, Ordem e Progresso;