cumprir o programa que nos propusemos, que se baseava na pesquisa documentária e bibliográfica e em entrevistas. No levantamento bibliográfico, muito ficamos devendo ao Prof. Antônio Cândido, então nosso prezado colega em Assis, que nos colocou à mão a sua prestimosa coleção de obras sobre assuntos mineiros e a notável Biblioteca Departamental da Cadeira de Literatura Brasileira, que aqui deixou, em dois anos de regência de cátedra. Mas, nosso roteiro de trabalho incluía preferencialmente os arquivos de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, assim como determinadas Bibliotecas. Graças aos bons ofícios do Pe. William Slattery, Superior Geral dos Lazaristas, a quem procuramos quando de sua viagem ao Brasil, e de D. José Lázaro Neves, Bispo de Assis, entramos em contato com o Pe. José Paulo Sales, Visitador da Congregação da Missão no Brasil, a fim de que facultasse o acesso ao Colégio do Caraça, ao seu Arquivo, à sua Biblioteca e aonde fosse frutuosa a pesquisa. E dirigimo-nos para Minas Gerais, com o destino do Caraça, de Belo Horizonte, de Diamantina, de Mariana, de Ouro Preto e de Monte Santo de Minas. O Superior do Colégio do Caraça — que, aliás, é hoje uma Escola Apostólica da Congregação da Missão ou dos Lazaristas — recebeu-nos fidalgamente, a nós e ao Pe. Francisco Vale, C. M., que nos acompanhava, em nome da Congregação. Ficamos devendo ao Pe. Clóvis Passos a confiança absoluta que nos deu para as pesquisas no Arquivo e na Biblioteca da casa, durante as duas semanas que lá passamos. Em Belo Horizonte, nosso programa incluía pesquisas em obras da Biblioteca Pública de Minas Gerais, cujo Diretor, o escritor Eduardo Frieiro, nos foi de muita valia, mercê de seus profundos conhecimentos dos antigos cimélios da história e da literatura mineiras; em documentos do Arquivo Público Mineiro, onde seu Diretor, o documentarista Dr. João Gomes Teixeira, teve a gentileza