de pôr à nossa disposição o imenso acervo da casa de Xavier da Veiga, ao mesmo tempo que nos cedia a série quase completa da hoje rara Revista do Arquivo Público Mineiro; e entrevistas com "experts" da história de Minas e do Caraça, tais como os Profs. João Camilo de Oliveira Tôrres, Antônio Lara Resende, Côn. Francisco B. de Sequeira, Pe. Antônio da Cruz, C. M., e o Sr. Vicente Carsalade, Presidente da A.E.A.L.A.C. (Associação de Ex-Alunos Lazaristas e Amigos do Caraça). Em Ouro Preto, estivemos no Museu da Inconfidência, à procura do Côn. Raimundo Trindade, mas quem nos atendeu foi o competente Diretor, Prof. Orlandino Seitas Fernandes. Recebidos em Mariana, no velho Seminário, pelo seu Reitor, Pe. Manuel Carlos, C. M., tivemos acesso ao Arquivo da Cúria Metropolitana, franqueado por D. Oscar de Oliveira, Arcebispo local e eminente cultor da história eclesiástica brasileira, assim como trabalhamos no Arquivo dos Cartórios de Mariana, da DPHAN, cujo representante, o Sr. Antônio Ferreira de Morais, muito versado na documentação setecentista, colaborou e orientou nossa pesquisa, de tal forma que nos fez atinar com o valioso Códice 328, até agora absolutamente inédito, e que permitiu darmos ao nosso trabalho a oportunidade de revelar elementos inteiramente novos da história da cultura de Minas Gerais. Em Diamantina, pudemos contar com a ajuda do Pe. Raimundo Gonçalves, C. M., que exumou dos Arquivos locais documentos igualmente inéditos sobre o Irmão Lourenço, que aparecem nesta tese. Prosseguindo nossas andanças de pesquisador, descemos até ao Rio de Janeiro, com o destino do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional; perlustramos, com a benévola assistência do ilustre historiador Dr. José Honório Rodrigues, Chefe da casa, as secções onde residiam os documentos de nosso interesse, mas a safra da Secção de Manuscritos da Biblioteca Nacional,