Populações paulistas

de Minas e do Rio, já não produzem tanto. Nelas já a erosão cavou, desnudando o dorso de um solo acidentado e desflorestado.

O húmus que aí havia, foi carreado para o oceano longínquo e a terra lavada só pode exibir uma vegetação rasteira em que a "barba de bode"serve de pasto a um gado magro e ossudo.

São Paulo, como um fanal de prosperidade agrícola chamou aqueles a quem um solo empobrecido relegava a uma marcha inversa na escala econômico-social.

A zona da Mogiana, é infiltrada pelos dois elementos acima enumerados. Ambas penetram pelas fronteiras mineiro-paulistas, passando incólume aos registras oficiais. Eles vem a pé do vale do São Francisco. Os do primeiro tipo, os brasileiros nordestinos e baianos, esses que têm um índice baixíssimo de fixação voltam, também atravessando essa fronteira, sem deixar sinal nos departamentos oficiais.

Na Central do Brasil, o elemento brasileiro que aí existe, é de extração mineira na maior parte. Aí ele existe, em proporções que quase atingem os 5%. É a vizinhança com Minas, a ligação da Sul Mineira, a passagem de São Bento do Sapucaí, que dão causa a elevação dessa proporção. O elemento fluminense vem pelas fronteiras de São Paulo com o Estado do Rio.

Na zona Noroeste, os dois tipos brasileiros coexistem, levados para aí, pelo espírito superior e selecionado de pesquisadores da fortuna, de luta pela vida, de amor a aventura, etc.

O mesmo fenômeno é de se notar na Alta Sorocabana, ou na Paulista da região de Bebedouro, de Pitangueiras, de Jaboticabal, de Monte Azul, onde o elemento baiano tem certa primazia numérica.

Populações paulistas - Página 281 - Thumb Visualização
Formato
Texto