Na zona de Barretos, já é o mineiro de Uberaba ou de todo o Triangulo o que predomina.
Na zona da Bragantina, apenas se reflete a vizinhança mineira. A grande densidade demográfica da região, não deixa uma maior penetração vinda do outro lado da fronteira, onde a população é muito menos densa.
Talvez por isso a diferença entre São Paulo e Minas, aí, seja mais marcada. Toda essa região de Ouro Fino, Borda da Mata, Pouso Alegre, isto é da Estrada de Ferro Sul Mineira, delimitando uma cunha a penetrar em São Paulo, até Bragança, Atibaia, ou Joanópolis, apresenta grandes diversidades psicológicas com as populações paulistas, deste lado da fronteira.
O antagonismo nelas teria cavado um sulco mais fundo do que no resto da fronteira entre São Paulo e Minas, que constitui uma zona servida pela Companhia Mogiana.
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Como eu disse em outra parte, as diversas regiões paulistas apresentam tonalidades que merecem ser marcadas.
Essas nuances não são só marcadas no que concerne às nacionalidades originais das populações. Elas são de notar, ainda, no que se refere à dermocromia.
Os nossos melânicos, também, não se espalham uniformemente por toda a área do Estado. Eles se distribuem em proporções desiguais por todas as nossas diferentes zonas.
Já deixei bem verificado, por meio de seguras estatísticas que, os pretos e mulatos diminuem, entre nós. Isso se dá não só relativamente ao resto da população que aumenta enormemente como ainda em números absolutos, pois que esses melânicos apresentam uma mortalidade superior à natalidade.