Enquanto que eles, pretos e mulatos diminuem progressivamente, a nossa gente em crescimento, vai se clarificando, não só pela entrada contínua de imigrantes como ainda pelo movimento vegetativo demográfico.
Mas há ainda restos dessa gente desventurada, a qual vai em marcha acelerada para a extinção. Esses restos, porém, tem uma distribuição desigual pelo Estado como se pode verificar pelo quadro abaixo, levantado de acordo com os dados da mortalidade e da natalidade:
[Ver tabela no original]
Por aí se verifica que é, na zona da Central, cuja capital regional é Guaratinguetá, onde ainda existem, em maior porção, elementos melânicos em São Paulo.
É essa zona a mais impermeável a penetração do exótico de além-mar. Este não entra senão por uma infiltração muito tênue e muito lenta.