Talvez, por esse motivo, o melânico aí avulte em maior porcentagem sobre o total. Se essa zona tivesse sido bem europeizada pelo imigrante, como o foram as do oeste paulista, é possível que aí o melânico não tivesse porcentagens tão avultadas. A diminuição vegetativa dessa gente, porém tem lugar aí do mesmo modo.
A mortalidade aí, entre eles é maior do que entre os brancos; assim como a natalidade, é menor do que entre os brancos.
A consequência será a mesma, ainda que mais demorada, pela menor coexistência aí de elementos exóticos europeus.
Mas se na zona da Central do Brasil, as porcentagens dos melânicos são maiores é justamente o contrário que se verifica nas zonas novas do Estado.
Botucatu, por exemplo, que é centro de regiões de recém-desbravamento como as da Noroeste, as da Alta Sorocabana, ou as da Alta Paulista, com seu ramal de Piratininga, mostra porcentagens de melânicos muito reduzidas. Aí a existência destes é tão mínima que as porcentagens da natalidade deles desaparece.
É na Capital e em Santos principalmente, que os melânicos estão tendo um mais rápido processo de extinção. A luta pela vida os consome, onde ela se faz mais áspera, mais encarniçada, mais disputada. E isso se dá nas aglomerações. Na Capital, a mortalidade do melânico é enorme, mas a natalidade deles em Santos é ainda mais desesperadora! Ela desaparece e constitui agora uma porcentagem mínima diante da dos brancos como a estatística registra.
É nessas grandes cidades que os melânicos encontram em maior quantidade os elementos que lhe são superiores no gênero de trabalho das grandes aglomerações, trabalho esse, quase sempre especializado nos diversos ramos