Populações paulistas

E essas terras boas formam grande proporção na área total do município. Isso eleva a densidade demográfica, a qual força a evolução para o fracionamento da propriedade, o qual caminha sem lentidão, de um modo apreciável e nítido.(38) Nota do Autor

A população se concentra mais pela indústria que se vai expandindo ao redor do núcleo urbano importante que já é Campinas, como capital regional. Por isso a policultura sem parar, se vai desenvolvendo em pequenos sítios e chácaras que se intercalam nos pequenos latifúndios.

É, porém, nesses pequenos latifúndios que se localizam as terras boas (o inverso seria mais verdadeiro, os latifúndios é que se localizam onde existem terras boas) para o café. Desses só se vão fracionando os que não produzem compensadoramente, ou os que mais foram infestados pela broca.

Talvez seja, por esse motivo que a densidade de Campinas ande por 60 habitantes por quilômetro quadrado, (número elevado demais para o tipo puro de município cafeeiro).

Essa população caminha, como toda a do Estado na senda direta de uma assimilação homogenizadora. A proporção de exóticos, porém, ainda é aí elevada; principalmente se compararmos com o resto do Estado:

Paulistas - Estrangeiros

Campinas - 81.8 % - 19.2%; Interior do Estado - 86.8% - 13.2%; Capital - 73.7% - 23.7%;

Média geral do Estado - 85.2% - 14.8%.

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