Ainda que elas se apresentem com 56% do total, representando mais da metade das propriedades, temos a considerar as que vão até 25 alqueires de tamanho.
Estas estão em 24% do total, o que é uma porcentagem elevada.
São os municípios velhos que receberam há mais tempo a onda imigratória italiana, e que com o depauperamento das terras se fracionaram logo.
A zona de número três compreende Piracicaba, etc.
É região de policultura intensiva. Por isso ela apresenta uma grande semelhança nas porcentagens com as da zona número dois.
É de notar, porém, a subsistência de nódulos de grandes propriedades, de latifúndios, em maior proporção que na zona número dois. É que a cultura da cana-de-açúcar muito desenvolvida em Piracicaba e em Capivari, obriga a existência desses latifúndios, ilhados no mar da pequena propriedade. Por esse motivo essa zona se apresenta com a diferença apontada.
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Mais diferente porém é a zona número quatro, constituída por municípios novos.
Aí a terra é mais fértil. Ela é mais nova. Os elementos nobres do solo ainda estão virgens. A mata está sendo derrubada. Para aí emigraram os velhos trabalhadores dos latifúndios cafeeiros.
Cortaram-se esses municípios em lotes maiores ou menores e foram estes vendidos em boas condições. Resultado: uma avalanche para essas zonas que se abriam com o advento das estradas de ferro inundando as ribanceiras do Tietê, do vale do Paranapanema, do São José do Dourado, ou das rodovias pelos espigões do Peixe, do Aguapeí, etc.