ministros Zacharias, Fernandes Torres, Martim Francisco, Sá e Albuquerque, Cunha Paranaguá, Affonso Celso e Sousa Dantas. Faltaram, com causa justificada, o Marquez de Olinda e o Visconde de Sapucahy. Remeteu o primeiro, porém, a sua opinião por escrito.
Estabelecido pelo Imperador e fielmente seguido o método do trabalho, verificou-se, desde logo, que os mais intransigentes inimigos de quaisquer reformas no tocante à escravidão, não a preconizavam, não viam nela uma instituição definitiva, não lhe faziam o elogio, do ponto de vista moral. Razão teve Ruy Barbosa para proclamar, muitos anos depois:
"Ninguém, neste país, divinizou jamais a escravidão".
Os que se opunham a qualquer reforma reconheciam-lhe o caráter imoral e não lhe asseguravam a perenidade. Mostravam-se receiosos da desorganização econômica e da alteração da ordem pública, ocasionadas pela libertação. Outros, propensos a apoiar algumas das propostas de Pimenta Bueno, entendiam que eram inoportunas naquela ocasião, estando o Brasil em guerra com o Paraguai. Tal o parecer médio