A escravidão africana no Brasil; das origens à extinção

houve-se tal como o descreveu, anos depois, Ruy Barbosa:

"desenvolveu qualidades parlamentares que entre nós nunca foram excedidas, adquirindo, incontestavelmente, jus à admiração agradecida, com que a posteridade para sempre lhe associou o nome aos dos poucos benfeitores desta terra". (Diário de Notícias de 7 de março de 1889).

Em verdade, nada existe na história das instituições monárquicas, e na crônica parlamentar do Brasil, que possa ser equiparado ao trabalho de Rio Branco, para fazer vingar o projeto emancipador de 1871.

Apresentando o programa ministerial, através da fala do trono, por ocasião da abertura das Câmaras, em maio, dizia, pela boca do Imperador, o preclaro Visconde:

"Considerações da maior importância aconselham que a reforma sobre o estado servil não continue a ser uma aspiração nacional indefinida e incerta. É tempo de resolver esta questão e vossa esclarecida prudência saberá conciliar o respeito à propriedade existente com esse melhoramento