dos amigos e dos inimigos do Gabinete, com a apresentação, pelo ministro da Agricultura, Theodoro Machado, do projeto emancipador.
A simples leitura da proposta governamental revela a habilidade de Rio Branco, aquele seu espírito de transigência razoável que constituíu uma das causas do seu demorado prestígio no seio do partido, junto ao Imperador e, mesmo, perante os adversários políticos.
Tinha o Governo, para elaboração do seu projeto, elementos de várias procedências, destacando-se o projeto do Conselho de Estado, os primitivos de Pimenta Bueno e o que fora elaborado no seio da Câmara dos Deputados, no ano anterior. Em cada um desses projetos a providência essencial, básica da lei — a liberdade dos filhos de mulher escrava — era encarada por prisma diferente, isto é, era compensada diversamente.
O projeto da Câmara dos Deputados, obra de Teixeira Junior, muito tímido, agradaria certamente aos fazendeiros. O do Conselho de Estado, principalmente obra de S. Vicente e de Nabuco, levantaria enorme grita. Fundindo