História do pensamento econômico no Brasil

reformas. Em consequência, os escravos, tanto de origem alienígena quanto nativa, manifestaram-se, e ocorreram várias revoltas. Uma das mais importantes foi a de Espártaco ainda antes de nossa era.

Enquanto os grandes proprietários, os usurários e os comerciantes se locupletavam, gozando de todos os prazeres, os escravos e os pequenos proprietários empobreciam-se cada vez mais, afundados na miséria, que os levava a se desinteressar pelo trabalho e por qualquer novo sistema de produção. A velha estrutura econômica atingira o seu fim, tornando-se incompatível com o progresso e condenando-se ao desaparecimento. É o que se verifica com a invasão dos bárbaros, que instalariam novo sistema de produção: o feudalismo.(14) Nota do Autor

Idade Média - Feudalismo

A invasão do Império Romano pelas hordas guerreiras vindas do norte representou, como se sabe, uma regressão econômica e cultural, porque efetuada por povos seminômades, que viviam em estado quase primitivo, conquanto já tivessem obtido certo progresso em relação ao que deles disseram César e Tácito.(15) Nota do Autor Daí o papel meramente negativo que desempenharam, com os saques e destruições de toda a ordem, e a contínua mobilidade, na procura constante de ampliar as conquistas. Nas suas marchas bélicas incessantes, acabaram por ocupar todo o território hoje denominado Europa, guerreando também entre si pela posse dos despojos.

A divisão que fizeram dos latifúndios romanos não foi equitativa, pois, enquanto que aos simples guerreiros couberam parcelas apenas suficientes para alimentarem suas famílias, os nobres (chefes militares) receberam propriedades inteiras, com seus escravos e colonos, e não souberam explorá-las como faziam os latifundiários romanos.(16) Nota do Autor Os escravos receberam uma parcela

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