em 1931, depois de preconizar a redução das importações e a reforma tarifária interestadual, dizia: "... o problema máximo, pode dizer-se básico de nossa economia, é o siderúrgico. Para o Brasil, a idade do ferro marcará o período da sua opulência econômica."(35) Nota do Autor Criou-se naquele mesmo ano, no Ministério da Guerra, a Comissão de Estudo Industrial e Militar da Metalurgia Nacional, que após alguns meses, se transformou na Comissão Nacional de Siderurgia, e anos mais tarde, construiu a Cia. Siderúrgica Nacional de Volta Redonda.(36) Nota do Autor Foi ainda no Governo Provisório, saído da revolução de 1930, que se principiou a cogitar das possibilidades da exploração petrolífera em nosso território. Pela primeira vez o governo da República se interessava pelos problemas industriais fundamentais, estimulando-os concretamente.
Com a quase paralisação das importações, a industrialização é acoroçoada, buscando-se substituir considerável parte do que adquiríamos no exterior. Em consequência, a produção industrial aumentou de 50% entre 1929 e 1937 e a produção primária para o mercado interno teve um incremento de 40%, em igual período. Entre 1920 e 1929 haviam sido fundados 4.697 estabelecimentos fabris e de 1930 a 1939 surgiram mais 12.232 estabelecimentos desse gênero.(37) Nota do Autor
A ação industrialista ganhava corpo no país e o interesse por ela se impunha cada vez mais, quer nas esferas governamentais quer nas particulares.
O novo progresso industrial proporcionado pela Segunda Guerra Mundial repercutiu profundamente em nossa produção material, preparando as condições para uma transformação estrutural abrindo a era da indústria de base, em que entramos em cheio.
Uma série de instrumentos de trabalho e de órgãos técnicos e de estudos foram criados para isso. Assim, na década de 1940 reformulou-se o programa de ensino das faculdades de Economia, realizou-se o Primeiro Congresso Brasileiro de Economia, organizaram-se a Fundação Getúlio Vargas, o Instituto Brasileiro de Economia, e a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), instalou-se o Conselho Nacional de Economia; realizaram-se os Congressos das Classes Produtoras de Teresópolis e Araxá. Na primeira metade da década de 1950, Getúlio Vargas organizou, junto da Presidência da República, uma Assessoria Econômica que