As elites de cor: um estudo de ascensão social

mais 20 entre as 80 com as quais nunca tivera contatos; as demais 11, quase todas do sexo feminino, foram entrevistadas pelas assistentes da pesquisa. Dessarte, ouviram-se 20 pretos e 36 mestiços de diversos tipos, sendo 12 do sexo feminino e 44 do sexo masculino, das profissões de advogado, juiz, médico, engenheiro civil, dentista, economista, professor, educador, artista, construtor civil, comerciante, funcionário público, além de padres e estudantes universitários; alguns daqueles profissionais, além das suas ocupações básicas, exercem atividades políticas, burocráticas, educacionais e ação social. São, quase todos, indivíduos que subiram de situações modestas, por vezes da maior pobreza, a posições de maior ou menor prestígio; as suas idades variam dos 20 a perto dos 70 anos, predominando os de 30 a 50 anos, todos naturais da cidade ou habitantes muito antigos da mesma.

As entrevistas, do tipo ativo(*),Nota do Autor versaram sobre as relações inter-raciais e os preconceitos de cor, com ênfase no problema da ascensão social, deixando-se aos informantes toda a liberdade de expressão e interferindo-se apenas para fazer prosseguir o seu relato sem desvio muito sensível do assunto. Poucas vezes, contudo, foi possível obter uma exposição fluente sem perguntas sobre o tema e sobre as experiências do

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