De outra sorte, teríamos que apresentar uma zona cacaueira constituída de pedaços de diversos municípios, talvez até sem formar um todo, uma unidade, dentro do Estado, e impossibilitando, assim, alcançássemos os objetivos perseguidos em um estudo geográfico.
Segundo, porém, a classificação oficial, são, atualmente, 20 os municípios que formam a zona cacaueira baiana: Belmonte, Cairu, Camamu, Canavieiras, Coaraci, Ibicaraí, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itacaré, Itajuípe, Ituberá, Maraú, Nilo Peçanha, Taperoá, Ubatã, Una, Uruçuca e Valença. Os municípios de Coaraci, Itajuípe e Uruçuca foram recentemente desmembrados do de Ilhéus; o de Ibicaraí, do de Itabuna e o de Ubatã, do de Ipiaú. Por isso muitos dos dados estatísticos ainda não fazem referência aos mesmos.
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Consideradas as nossas modificações seria indispensável reconhecer dentro da Zona Cacaueira a existência de pelo menos duas subzonas, uma que estaria constituída pela zona cacaueira propriamente dita (de acordo com os critérios oficiais) acrescentado o município de Jequié e retirados aqueles anteriormente citados; e outra, formada pela zona do Extremo Sul.
Na primeira dessas subzonas, que corresponde "grosso modo" à zona cacaueira da classificação oficial, não será, também, difícil distinguir um nódulo central e uma área periférica. Aqui, a cultura cacaueira já começa a se misturar, seja dentro do território municipal, seja dentro das propriedades rurais, com outras atividades agrícolas.
A área central está formada pela maior parte dos municípios, de Ubatã, Ipiaú, Ubaitaba, Itabuna, Ilhéus, Uruçuca e Itajuípe, e parte considerável dos de Canavieiras, Belmonte, Coaraci, Ibicaraí, Una e Itacaré.