o pau d'arco são, também, tidas como indicativas das excelências do solo para a cultura cacaueira.
Sabe-se, porém, quais os gostos do cacau, no que se refere à pedologia. Prefere ele os terrenos onde haja sais de potassa e de fósforo, bem assim precisa de azoto e de cal. Adapta-se melhor no arqueano, nos terrenos de decomposição do cristalino, razão que, segundo explica Walter Alberto Egler, teria sido a responsável pela expansão maior da cultura, nos municípios de Itabuna e Ilhéus, onde os cacauais chegam bem perto do litoral, em virtude de a faixa arqueana alargar-se mais, no sentido de leste, que nas outras comunas da zona cacaueira.
A ausência de processos químicos de recuperação do solo, que somente conhece a adubação digamos natural, responsável pelo seu esgotamento e pela queda sensível de produtividade que atualmente se registra nas plantações baianas. Segundo Gregório Bondar, a produção de cada tonelada de cacau comercial, em outras palavras cada hectare plantado, representa uma retirada ao solo de 112 quilos de matérias minerais, donde 60 quilos de potassa, dez de ácido fosfórico e 20 de azoto.