"Segunda estrofe. Temos aí o traje habitual do caboclo em viagem. Note-se que o dono do mutirão era muito pobre, a calcular pela matula que levava o macaco."
"Terceira estrofe. O pandeiro, que às vezes acompanha as violas no catira, é sempre improvisado. Em Trindade, vi um prato e um garfo, representando-o."
"Quarta estrofe. A função do cabaceiro é a de carregar água do córrego próximo para o local do serviço. A chegada do tatu, com a frase incitativa - "amola a foice ligêrú" -, bem como o convite do macaco - "vem tomá café primêro" -, reproduzem fielmente a cena da chegada de alguns caboclos ao serviço."
"Quinta estrofe. Aparece aí a picaria ou derrubada de árvores. Esta não é feita aos poucos, mas de uma vez. Todas as árvores são cortadas até certo ponto; depois, deita-se abaixo a da ponta, que na queda arrasta as demais. É um belo espetáculo. E não raro sucede trazer algum prejuízo, quebrando objetos esquecidos nas proximidades."
"Sexta estrofe. O catira é à noite. Vejam a cotação dos reservistas, representados no jacaré."
"Sétima estrofe. Esta estrofe é significativa como tradução da insegurança nos pagodes. Devido à cachaça, não é raro se darem brigas, altercações, por causa das roxas, onde saem facas, garruchas, etc."
Outra moda recolhida pelo autor descreve um mutirão de bichos em que os animais trabalham na roça e as fêmeas ficam em casa fiando. O primeiro convidado