são formas de atividade coletiva, de resto as mais significativas. No entanto, sempre que as informações permitiram, apreciam-se, ainda que de passagem, outras formas de auxílio mútuo, dentro do próprio âmbito em que ocorrem, de preferência a generalizá-las a diferentes meios regionais.

A repetição, na parte descritiva deste estudo, de certos traços das reuniões de trabalho explica-se pelo propósito de utilizar ao máximo o material recolhido. Embora ofereça o inconveniente de se tornar monótono, esse tipo de informações, como as que se referem à festa que de ordinário arremata a reunião de vizinhos, serve para fixar alguns dos caracteres mais constantes da ajuda mútua.

O termo cooperação, empregado com frequência, não envolve sentido restrito, apenas aplicável a formas contratuais, como já se nota na moderna sociologia, designando indistintamente, aqui, a participação de um indivíduo ou indivíduos em quaisquer trabalhos de interesse comum ou geral.

O conceito de vizinhança, por sua vez, não difere em essência do que é registrado por vários autores, como, por exemplo, Fairchild(17) Nota do Autor, observando-se, entretanto, relativamente ao Brasil, características decorrentes do próprio meio, onde a dispersão demográfica continua a ser regra, do que resulta muito comumente dar-se a esta noção extraordinária elasticidade.

Frequentemente, empregar-se-á a palavra grupo ou a expressão grupo local para significar o conjunto de pessoas de diferente condição social ocupando uma área territorial comum em caráter permanente ou semipermanente. O sentido de grupo, tal como foi aqui adotado,