"Minha mulher quer algumas, ela anseia por algumas".
"Não tenho nenhuma".
"Nada mais? Contas azuis! Eu desejo também".
"Não tenho mais".
"É? Aí dentro!" (Apontou minha maleta de mão).
"Nenhuma mais".
"Aí dentro, aí dentro! Tero disse que você trouxe um montão".
"É mentira, todas acabaram".
"Minha mulher deseja alguma, olhe, minha mulher. Ela deseja contas azuis, ela não tem nenhuma".
"Não tenho nada mais".
"todas acabaram?"
"Acabaram".
"Acabaram?"
"Realmente acabaram".
"Acabaram" - disse Shapi ansioso.
Seus filhos tinham contas próprias - o mais moço, de cinco ou seis anos, estrábico e muito lindo, tinha a traqueia seca de um mutum, em torno do pescoço. O mais velho tinha ossos de mutum pendurados, como colar. Visavam tais cousas a torná-los bons caçadores de mutum, quando crescessem. Um dos jovens que havia vindo com Shapi tinha um colar de costelas de jiboia, como amuleto para atrair caças. Tinha também a cabeça seca de um filhote de jiboia, que trocou com João por determinada quantidade de pano - preço exorbitante, conforme disse este, mas seu irmão pedira uma porque é excelente para caçar veado.