Finalmente, nasceu a criança e, certa manhã, deixou-a a mulher, na cabana, enquanto foi ao rio buscar água. Aproveitou-se o marido da ocasião: bateu na criança, esfaqueou-a e escondeu-a embaixo de uma pedra.
Voltou a mulher do rio e... onde estava o menino?
"Meu filho, meu filho, onde estás?" - gritou.
"Mamãe, eu estou aqui" - respondeu a criança, ferida e sangrando.
Mair que tudo observara, apiedou-se da criança: aproximou-se, fumigou com fumo de modo que ela ficou curada.
"Mamãe" - falou a criança então - "se eu ficar aqui, outras pessoas virão matar-me. Assim, vou-me embora".
Subiu a uma espécie de liteira que Mair fornecera, liteira tipo de aeroplano, sendo conduzida para o céu, onde vive agora. Do sangue que derramou nasceram cães, galinhas e patos, isto é; todos os animais que vieram da Europa.
Eu e Chico vimos o lugar onde a missão tinha a sede, durante nossa viagem até Jararaca. A floresta já cobria o local, espessa e alta. Não o teria percebido, não fora ele me haver apontado.
Jararaca tem melhor aspecto, apesar de já haver sido retirado o posto índio que lá funcionava, embora vivam lá numerosos tembés. Sua aldeia foi construída em lugar mais atraente, em cima de um penhasco, de onde se domina uma volta do rio. Bem no penhasco há uma fileira de palmeiras e, atrás delas, um grande bosque de goiabeiras, cobertas de frutos. Ao longe, pode-se ver o verde escuro das copadas de numerosas mangueiras.
Chico sentia-se alegre por estar, novamente, com os seus, pois já estava sentindo nostalgia. Levou-me a um