de aritmética, matéria de que só prestou exame em Coimbra, para onde partiu em 1825, matriculando-se no primeiro ano da Faculdade de Direito, a 6 de Julho de 1826.
Fez com brilho todo o curso e principalmente desenvolveu-se e poliu-se na sociedade. Viajou todo Portugal, conheceu o Pôrto e Lisboa, cuja sociedade assiduamente frequentou, apresentado pela família materna, de excelente posição. Frequentou os teatros, aprendeu a apreciar boa música e tomou lições de inglês e italiano. E quando em 1831, voltava à casa paterna, já no Rio de Janeiro, com a carta a tiracolo, era um perfeito cavalheiro, muito cioso de seu nome e de sua gente. Já por essa época o jovem bacharel apresentava os traços que havia de manter até o final da vida. Demonstra-o até a documentação fotográfica.
"Albino, diz Baptista Pereira (1)Nota do Prefaciador, era um tipo fidalgo. Desde solteiro, quando encetou a carreira da magistratura, era todo gravidade, compostura, estilo, etiqueta. Nunca viajou sem a sua baixela de prata e os seus escravos. Educado em Lisboa, no convívio da fidalguia portuguesa, esmerara maneiras e sentimentos. Realista até a medula, não era menos linhagista, e parenteiro, como diziam as velhas paulistas".
Apresentado ao Ministro da Justiça, o Padre Diogo Antônio Feijó, pôs este à sua disposição os cargos então vagos na magistratura, que se elevavam a sessenta