júri, conforme relatam as cartas seguintes. A primeira é de João Barbosa. Como se vê, a indústria ia mal, e era preciso recorrer a procuradorias e pequenos trabalhos forenses.
Bahia, 19 de Agosto de 1871
Albino
Meu bom parente e am°. Nunca me vi tão envergonhado, tendo consciência de uma ação má, como com V. e Zuza — presentemente. Nem tenho o direito de queixar‑me de remoques seus, nas 2, a que respondo, quando agravei meu delito, retardando as respostas ao mesmo passo que aquelas, ainda apimentadas, e até por isso mesmo, mais me provam sua bondade, sua amizade, seu interesse por mim — tão verdadeiros, tão constantes, tão delicados. É certo que nem tento escusar-me do silêncio grosseiro, que guardei para com V., desde que, formado Ruy, não tive mais de pedir-lhe novos favores — quando era ensejo, era dever, repetir os meus agradecimentos, já manifestados em resposta minha, no princípio do ano, quando V. me comunicou que tinha já pago a primeira prestação das despesas de meu filho em S. Paulo. Só desejo que a meu filho absolva; pois que eu fui quem lhe proibiu leitura e escrita, visto o seu estado de peso na cabeça e vertigens — diariamente — pelo que tem andado e continua,