de 9 de Junho, suscitada pela sua de 18 de maio, ambas deste ano, leva-me a escrever-lhe de novo, para resolver as minhas dúvidas quanto à causa deste fato. Habituado a ver o interesse nunca desmentido com que, desde que me entendo, vi sempre acompanhar o Primo tudo quanto nos diz respeito, vendo pelas suas missivas posteriores ao falecimento de meu Pai, que esse interesse perdurava; sabendo até que, ainda não há muito, pessoas de nossa casa receberam letras suas; — tenho debalde dado tratos ao espírito sobre a explicação deste silêncio de que tudo me induz a pensar que a culpa, bem que involuntária e inconsciente, seja minha, e não de quem considerei e, considero como verdadeiro amigo meu, tanto quanto de meus pais o foi.
Cheguei a recear (não a crer) que a minha solução às suas interrogações e conselhos acerca da notícia, que lhe chegara aos ouvidos, de pretender casar-me, houvesse-o magoado. Na minha carta de junho (1)Nota do Prefaciador, confessando, como com a mais íntima satisfação confesso, as obrigações de respeito que lhe devo, e os títulos que como cabeça e conselheiro da família, tem às atenções minhas, como de todos os membros dela, respondia-lhe eu, todavia, que forças muito superiores à minha vontade obrigaram-me a não anuir aos