CAPÍTULO VIII
LÍNGUA E DIALETO
Diferença entre língua e dialeto (pág. 324). - Que caracteriza uma língua? (pág. 324). - Cientificamente, não se distinguem língua e dialeto (pág. 326). - O conceito vulgar e o literário (pág. 326). - Língua, dialeto dos letrados (pág. 328). - Relatividade dos conceitos de língua e dialeto (pág. 328). - A entidade linguística são os dialetos (pág. 329). - Razões por que um dialeto assume o papel de língua oficial e comum (pág. 329). - O elemento político; - sua extraordinária importância na vida da linguagem; - dialeto de uma nação com soberania política é língua (pág. 331). - Ação do elemento político na unidade da língua nacional (pág. 331). - O caso de Portugal: - por que o dialeto de Entre-Douro-e-Minho constituiu o idioma português (pág. 332). - Por que o português é hoje forma principal em relação ao galego (pág. 333). - Por que o dialeto da Ilha de França se tornou o francês (pág. 334). - A língua comum sempre se define por circunstâncias estranhas à linguagem( pág. 337). - Como, por contingências políticas, uma língua pode passar a dialeto e um dialeto à condição de língua (pág. 337). - O caso do português (pág. 337). - A LINGUÍSTICA JUSTIFICA A DENOMINAÇÃO DE LÍNGUA BRASILEIRA (pág. 338).
Obras consultadas para este volume, pág. 339.
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Lamentamos sinceramente a falta de uniformidade ortográfica que se encontra nas páginas do nossa trabalho.
Estava ele, de há muito, escrito na velha ortografia; mas os linotipistas já estão habituados a compor na nova. Não foi possível, malgrado os nossos esforços, vencer-lhes o automatismo.
Esta é a razão de apresentarem os trechos da nossa autoria, palavras grafadas ora de uma feição, ora de outra.
SUNT VERBA ET VOCES PRAETEREAQUE NIHIL.