Bandeiras e sertanistas baianos

Era o tipo do homem sertanejo de sangue caboclo e costumes dos ribeirinhos da grande corrente, destemido e bravo, generoso até o sacrifício.

Tinha, no entretanto, como todos da sua igualha, a superstição das orações eficazes e bentinhos milagreiros.

Todos são assim. Sua mãe disse-me um dia: enquanto eu viver homem nenhum matará meu filho. De fato. Morreu de morte natural na fazenda Brejo, próximo de Macaúbas, de pé, abraçada a um moirão, ao romper-se-lhe um aneurisma.

Em 83 Xiquexique é teatro de cenas de jaguncismo, o que vem acontecer anos depois com a vila do Urubu, entre o Doutor Bartholomeu Teixeira Palha e o coronel Rodrigo de Magalhães. A gente da serra de Santo Inácio, os "Bundões" como eram chamados, entram em fogo; tornam-se um bando muito temido, o que, mais tarde, vem acontecer com os "Mocós" ou "Mocozeiros", das Lavras Diamantinas, e eram da parcialidade do Coronel Felisberto Augusto de Sá, adversário do Coronel Heleodoro de Paula Ribeiro, do Cochó, defendido pelos Mattos, Clementino José de Mattos, Canuto de Mattos, "Tiano" de Mattos, pai de Victor, Zeca e Horácio de Mattos, cuja história merece ser detalhadamente contada para conhecimento do problema que temos repontado, da paridade do jaguncismo do São Francisco e Lavras, que vem,