Bandeiras e sertanistas baianos

precisamente de uma única fonte: o mestiço barranqueiro, dado ao serviço dos currais e à labuta dos rios, depois ao dos garimpos como derivante.

Precisamos, ainda, voltar a Minas e relatar os acontecimentos de 1.° de abril de 96, quando a cidade de São Francisco foi tomada por jagunços mineiros — não baianos, como diz Xavier da Veiga — conhecidos por "Serranos" —, naturais da serra das Araras, limites de Goiás, sendo vítimas o Juiz de Direito, Dr. Antero Simões da Silva Cuim Attuá, um filho e um sobrinho, mais seis cidadãos, sem contar três dos assaltantes.

As demais autoridades fugiram espavoridas, o mesmo fazendo todas as famílias.

A serra das Araras é um valhacouto, e ali vão buscar os braços de aluguel quem deseja tirar uma vingança, ou fazer uma investida armada, qual Antonio Dó, que é personalidade célebre nos anais do crime em São Francisco, que dali trouxe o pessoal para o seu desforço.

João Duque, de Carinhanha, Castello Branco, de Remanso; Francklin de Albuquerque, de Pilão Arcado e Xiquexique, como Francisco Lióbas, de Sento Sé, etc., são dos nossos dias e recebem, a cada passo, maior soma de prestígio dos governos apoiados, estes, por sua, na força político-eleitoral e na gente armada de que dispõem, aqueles chefes sertanejos, pelo seu prestígio inconteste,