Bandeiras e sertanistas baianos

a Castel-Blanco e à Camara de São Paulo, achadas por Fernão Dias, o grande bandeirante.

O fator baiano, já mesmo no primeiro século, mostra-se pujante e valioso, devassando o território que seus representantes, nos dous seguintes, haviam de continuar a cruzar, recortando-o em várias direções, descobrindo maiores riquezas, colonizando-o, dando-lhe prosperidade pela exploração agrícola.

Depois de visto como no século XVI os baianos fizeram a penetração do território norte mineiro, atraídos pelas notícias, embora vagas e incompletas da serra Resplandecente, "Sol da Terra", vamos, nos dous seguintes, apreciar a ação descobridora e povoadora desses sertanistas, que se servindo primeiro das trilhas do aborígene e em seguida do caminho marginal do São Francisco, aquele por onde havia de seguir o socorro dos vicentinos à guerra holandesa e o terço de Mathias Cardoso, para dar combate à indiada do rio Grande, caminho que entroncaria na estrada do rush paulista, caminho velho de Arruda Cabral e caminho novo aberto por Garcia Rodrigues Paes, e assim aquelas comunicações que, posteriormente, foram cultivadas e se orientavam pelo rio Verde Grande, rio Pardo, Fanado de Minas Novas do Araçuai, Itamarandiba e Cerro; e, nem só buscavam