Bandeiras e sertanistas baianos

Pelo Jequiriçá, sítio Boqueirão, era a principal estrada, a primitiva, da zona norte de Minas, e foi por ela que regressou Adorno e seguiu João Coelho de Sousa. Trilha do aborígene foi, como o caminho de São Francisco, o elo a prender o sertão ao litoral.

Os paulistas, pelo Tietê à Paraíba do Sul, pela garganta de São Miguel, descendo até Guapacaré, atual Lorena, e daí à Mantiqueira, aproximadamente por onde hoje transpõe a Estrada de Ferro Minas e Rio, iam aos descobertos de Cataguazes, que foram ligados ao norte pelo caminho que se encontrou com aquele que marginava o São Francisco.

Garcia Paes abre o caminho novo, muito melhorado e cheio de recursos.

No fim do século XVII já temos a estrada de D. João de Lencastre, por onde chegam às minas os recursos de alimentação.

Antonil-Andreoni, em sua maravilhosa obra Cultura e opulência no Brasil dá-nos os roteiros que, partindo da Bahia, vão a Minas, bifurcando-se a estrada em Tranqueira.

Quaresma Delgado, mais minucioso na viagem que realiza de ordem do 4.° Vice-rei, D. Vasco de Menezes, Conde de Sabugosa, é outro de quem transcrevemos o preciso para o estuda, muito interessante desses caminhos, segundo Capistrano, de alto valor na história colonial.

A ambos faremos ligeiros comentários.